Foto: StartSe
Veja como é possível recuperar um detento - com cadeias diferentes das brasileiras, claro - e fazer dele um novo homem. Com informações da StartSe Infomoney
Após passar 4,3 anos preso por traficar drogas da Flórida para o México, Frederick Hutson, de 28 anos, foi libertado em outubro de 2011.
E ele soube transformar sua dura experiência na cadeia para desenvolver um ideia inovadora.
Ele criou uma plataforma online que permite que amigos e parentes possam mandar suas fotos para os presos.
A plataforma faz upload das fotos, que são impressas e enviadas diretamente ao detento, por um valor pré-estabelecido.
Investimento
Após sua libertação, ele precisava de ajuda para desenvolver um protótipo e convencer os investidores a colocar dinheiro no negócio, o que não é uma tarefa fácil para qualquer empreendedor - imagine para um ex-detento.
Mas Hutson foi capaz de realizar o que parecia improvável
Ele arrecadou US$ 3,2 milhões em investimento e ampliou sua ideia.
Hoje, sua startup – Pigeonly – está sediada em Las Vegas e, além de enviar fotos, trabalha também para fazer chamadas telefônicas mais acessíveis financeiramente para os 2,3 milhões de detentos que atualmente estão cumprindo pena.
Mais de 1 milhão de fotos já foram enviadas pela startup.
Além disso, a empresa está crescendo 30% ao mês, em vendas.
Em janeiro deste ano, a startup entrou para a prestigiada aceleradora Y Combinator e, no mês passado, arrecadou mais investimentos no seu Demo Day.
Vale do Silício
Agora, depois de toda essa trajetória, Hutson está totalmente imerso na comunidade empresarial do Vale do Silício.
No mês passado, ele participou do Demo Day da Y Combinator, onde apresentou sua startup para um público de centenas de investidores, incluindo empresas de venture capital da elite do Vale do Silício, bem como celebridades como Ashton Kutcher e membros da banda Blink 182.
A startup Pigeonly está mais madura do que as outras que estão sendo aceleradas pela Y Combinator, mas Hutson diz que se juntou a aceleradora para ter a chance de dizer para um grande público de investidores que ele tem “uma empresa com soluções reais para problemas legítimos”.
“Eu queria chamar a atenção sobre o fato de que todas as empresas não têm que ter a mesma receita de bolo. Há pessoas lá fora que podem ser atraídas pela minha história e podem identificar oportunidades legítimas para criar startups que resolvam problemas. Eu queria usar a plataforma da Y Combinator para passar essa mensagem e então pensei: é para lá que eu vou”.
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