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terça-feira, 21 de abril de 2015

Defesa de lutador faz vigília na delegacia para entregar pedido de exames e acompanhamento médico

Foto: Reprodução / Facebook
Por causa do feriado de Tiradentes, o caso do lutador de jiu-jitsu Rafael Martinelli Queiroz, de 27 anos, ainda não foi distribuído, dificultando o trabalho dos advogados de defesa, que foram obrigados a fazer vigília na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do Centro. http://www.topmidianews.com.br

Eles tentaram entregar até tarde da noite de ontem (20) o pedido para acompanhamento médico e para realização de exames toxológicos em seu cliente, mas sem sucesso.

De acordo com a advogada Fábia Zalinda Fávaro, o flagrante deve ser convertido em prisão preventiva, sendo que Rafael pode ficar detido por tempo indeterminado. Os exames toxilógicos, que devem embasar a teoria da defesa sobre um possível surto psicótico induzido pelo consumo de medicamentos antidepressivos, podem ser realizados em até 45 dias, mas os advogados se preocupam com a possibilidade do esportista cometer suicídio.

Conforme o advogado Darguim Julião Villalva Junior, mesmo preso, o lutador não se recorda do que fez e que continua fora de si. "Ele até então, não sabia que tinha matado alguém. Ele ainda está fora de si", relatou ao Top Mídia News.

O Caso
O lutador virou manchete no final de semana, após espancar até a morte, com auxílio de uma cadeira, Paulo Cezar de Oliveira, de 49 anos, durante um ataque de fúria dentro do Hotel Vale Verde, no último sábado (18), em Campo Grande. Segundo relatos, ele estaria furioso com uma suporta traição da namorada.

Conforme consta no boletim de ocorrências, Rafael, que é da cidade de Araçatuba (SP), veio a Campo Grande disputar um torneio de jiu-jitsu, acompanhado da namorada, Carla Dias, de 24 anos. O casal se hospedou no quarto 221 do hotel e, por volta das 22h20, os dois iniciaram uma discussão em que a jovem teria contado que estaria grávida e que o pai da criança não seria o lutador.

Revoltado, Rafael teria iniciado uma série de agressões contra a companheira que conseguiu fugir do quarto em que estavam hospedados. Completamente transtornado, Rafael iniciou uma sessão de quebra-quebra no hotel e invadiu um dos quartos a procura da namorada. Paulo foi surpreendido pelo lutador que começou a desferir vários golpes violentos sem mesmo conhecer a vítima. Uma cadeira de madeira teria sido usada para golpeá-lo até a morte.

Depois do ocorrido, Rafael foi até a recepção entregar uma joia da vítima e procurar pela namorada. Ao notar o aparente nervosismo do esportista, a funcionária do hotel foi até o terceiro andar, onde o crime aconteceu, e constatou a morte de Paulo. A polícia foi chamada ao local e depois de resistir, Rafael foi preso em flagrante pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar e encaminhado para a sede do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros).

Pela rede social Facebook, a namorada do lutador negou que a briga tenha sido motivada por ciúmes e alega que Rafael apresentou um comportamento estranho durante o dia todo. Em seu depoimento na internet, a jovem classificou o caso como 'sem explicação' e relatou que o esportista apresentava 'sinais de alterações emocionais', estava agitado e falava coisas desconexas - 'sem sentido'. Leia mais aqui.

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