Depois da crise de 2008, a expectativa geral era que a alavancagem fosse diminuir e empurrar as dívidas para baixo - de forma lenta e penosa, sim, mas pelo menos com uma direção comum.
Não foi o que aconteceu. Desde 2007, a dívida global cresceu US$ 57 trilhões, ou 17 pontos percentuais em relação ao PIB. E o problema é especialmente grave em países como Japão, cuja dívida total é 4 vezes maior que o tamanho da própria economia.
Naturalmente, não é só um número que importa. Na hora de emprestar, os investidores olham também para o perfil da dívida (prazos curtos/longos, moeda local/estrangeira, etc) e a solidez e fundamentos da economia do país.
Um país com famílias muito endividadas - como a Dinamarca - exige soluções diferentes de outro onde o problema está principalmente com o governo - como a Grécia.
São 16 países com altos níveis de dívida, separada por governo, empresas e famílias. Os números são de um relatório da McKinsey e se referem ao segundo trimestre de 2014. Não dá para dizer que é um ranking final, porque o universo analisado pela consultoria foi limitado. Fonte: Com informações do Exame Abril
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