Em setembro de 2013, o Instituto Imazon detectou um aumento de 100% do desmatamento da Amazônia
Um levantamento divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que a presidente Dilma reduziu para R$ 1,78 bilhão os gastos com prevenção e combate ao desmatamento na região da floresta amazônica.
Na comparação com o governo anterior, do ex-presidente Lula, que gastou R$ 6,36 bilhões, o valor representa uma queda de 72%.
A pesquisa é de autoria do portal Infoamazônica, coordenado pelo jornalista Gustavo Faleiros. O site realizou um relatório denominado "A Política do Desmatamento", que será apresentado ao público nesta terça-feira.
No documento, o antropólogo Ricardo Verdum reuniu os dados sobre gastos relacionados ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) por meio do Siga Brasil, sistema de informações sobre orçamento público do Senado.
O relatório cobre os anos de 2007 a 2014, período que coincidiu com a manutenção da queda nas taxas de desmatamento iniciada em 2005. Desde então, elas despencaram de 27.772 km2, nos anos de 2003 e 2004, para uma estimativa preliminar de 4.848 km2 entre 2013 e julho de 2014.
Entretanto, há sinais de que a devastação na Amazônia pode aumentar neste ano. Desde esse último dado anual fechado (2013-14), o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), de Belém (PA), registrou aumento de 215% em área devastada comparado com o intervalo entre agosto e fevereiro do ano anterior. (Com informações da Folha de S.Paulo)
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