Voluntários distribuem panfletos com orientações a moradores de Monróvia, capital da Libéria: vírus já matou 255 pessoas no país desde marçoUma droga ainda em fase de testes foi apontada como responsável pela melhora do médico Kent Brantly e da enfermeira Nancy Writebol, ambos americanos, que contraíram o vírus ebola durante missão na Libéria. O medicamento foi identificado pela rede de televisão americana CNN como ZMapp, um coquetel de anticorpos desenvolvido pela empresa de biotecnologia Mapp Biopharmaceutical, com sede em San Diego. O possível sucesso da nova terapia alimenta esperanças de cura para a febre hemorrágica. Ontem, novo balanço da Organização Mundial de Saúde indicou que, desde março passado, 887 pessoas morreram na África Ocidental vítimas do ebola. Mais de 1.600 casos da doença foram registrados na região até 1º de agosto.
A organização Samaritan’s Purse, para a qual Brantly e Writebol trabalhavam, confirmou que os americanos receberam doses de um soro experimental enquanto ainda estavam na Libéria. O medicamento foi levado congelado dos EUA e teria chegado à Libéria na manhã de quinta-feira. Brantly também recebeu sangue de um menino de 14 anos que sobreviveu à febre hemorrágica. Ele começou a sentir os sintomas do vírus em 22 de julho e chegou aos EUA no sábado, quando foi internado em uma ala especial do Hospital Universitário de Emory, em Atlanta. Writebol, que trabalhava na desinfecção dos que tiveram contato com pacientes infectados com Ebora, adoeceu três dias depois do colega. Ela chegará hoje aos EUA e será instalada no mesmo hospital de Atlanta. LEIA MAIS AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário