Numa nota curiosa, a Petrobras dá conta de que soube das perguntas que seriam feitos “aos executivos da empresa” na CPI pelo Diário Oficial do Congresso. E que, a partir do conhecimento do que seria perguntado, tratou de preparar seus executivos para respondê-las. Admitindo-se que foi desta forma mesmo, a estatal ou semi-estatal, informa ainda que desdobrou as perguntas em várias outras, porque os parlamentares usam tais recursos nas inquirições das CPIs. Muito curioso. Não explica, porém, que Nestor Cerveró já havia sido demitido da petroleira e que não pertencia mais a seus quadros, onde ocupou a diretoria de assuntos internacionais, e foi um dos responsáveis pela compra de Pasadena. José Sérgio Gabrielli também estava fora, substituído por Dilma Rousseff, que, em seu lugar, colocou Graça Foster. Ademais, por que a Petrobrás treinou quem já estava fora e não deixou o barco correr na medida em que a CPI pretendia (não se sabe ao certo) esclarecer o que teria acontecido na petroleira, como a compra da refinaria do Texas que resultou em prejuízo bilionário? Compra sobre a qual Dilma, que fora presidente do conselho administrativo, já havia posto a responsabilidade na diretoria da pseudo estatal, em nota que defendia ela própria e o conselho que comandou. A nota da Petrobras, emitida na noite de ontem, segunda feira (4/8) é, no seu conteúdo, prejudicial à própria empresa, porque pretendia tão-somente que seus “executivos” estivessem bem treinados para responder à CPI e os prejuízos sofridos pela empresa que se lixassem. Ou seja, a Petrobras trabalha a favor dos tais “executivos” demitidos e não em defesa dela própria. por Samuel Celestino - http://www.bahianoticias.com.br
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