Pelo menos sete lideranças indígenas estão presas temporariamente, suspeitas de participar em crimes como assassinatos ou porte ilegal de armas. Outros cinco índios com destaque de atuação em suas comunidades passaram dois meses detidos em Faxinalzinho, no Rio Grande do Sul, por suspeita de envolvimento na morte de dois irmãos agricultores, no final de abril. De acordo com uma pesquisa da Agência Brasil, todos já foram denunciados à Justiça. Para as lideranças e entidades indigenista, as investigações, bem como as prisões, são uma estratégia de tentar criminalizar e deslegitimar as principais reivindicações das comunidades, como a emarcação de novas reservas. "Há uma virulenta campanha de criminalização, deslegitimação, discriminação e racismo contra os povos indígenas", disse Lindomar Terena, representante dos povos indígenas, ao participar da 13ª sessão do Fórum Permanente da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em Nova York. "Ao contrário do que o governo brasileiro divulga em espaços internacionais, temos certeza de que a situação dos povos indígenas no Brasil hoje é a mais grave desde a democratização do país", acrescentou. Leia mais AQUI.
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