Do UOL, em São Paulo - Além do confronto no futebol, Alemanha e Argélia vivem uma batalha diária no combate à Aids, cada país com suas particularidades.
No rico país europeu, embora apenas 0,1% da população adulta esteja infectada, a distribuição de camisinhas ainda é insuficiente, o que aumenta o número de relações sexuais sem proteção.
Já no país africano, faltam médicos e hospitais para tratar os infectados, que também condiz a 0,1% dos adultos, segundo dados de agências internacionais de saúde.
De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids), a prevalência do HIV entre os adultos na Alemanha é de 0,1%, a maioria infectados por relações sexuais entre homens.
Levantamento de 2011 do Instituto Robert Koch mostrou que 52 mil pessoas seguiam em tratamento contra a Aids no país.
Sexo desprotegido entre gays preocupa Alemanha
Estudo de 2007 sobre a evolução da epidemia na Alemanha, do mesmo instituto, mostrou que a infecção pelo vírus HIV havia aumentado 12% entre homossexuais e 7,5% entre heterossexuais no país, em comparação ao ano anterior.
De acordo com Escritório Federal Alemão de Pesquisa Sanitária, uma das causas do aumento de infectados é a distribuição insuficiente de camisinhas no país. Relações sexuais desprotegidas entre homens homossexuais também.
Já em outras populações sexualmente ativas, principalmente na faixa de idade de 16 a 44 anos, o uso de preservativos aumentou de 69% para 77% entre os anos de 2006 e 2007, segundo o escritório.
Argélia: grávidas infectadas e poucos médicos
Pesquisa do Banco Mundial de 2013 apontou que cerca de 0,10% da população com idades entre os 15 e 49 anos estava vivendo com HIV/Aids na Argélia. Embora a proporção seja considerada baixa, a entidade alerta que o número muitas vezes oculta problemas, como o elevado nível de contaminação em determinados grupos sociais.
No sul da Argélia, estudos locais indicam que por volta de 1% das mulheres grávidas que recorrem aos pré-natais estão infectadas pelo HIV. O quadro se agrava pela dificuldade da população ter acesso ao atendimento médico.
Isso porque o país tem número insuficiente de médicos (um para mil pessoas) e de leitos hospitalares (2,1 para mil pessoas). O acesso à água e ao saneamento básico também é difícil para a grande maioria da população, de acordo com a pesquisa, o que pode agravar problemas de saúde causados pela doença. http://zip.net/bpnT0Y
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