Nos últimos dias como proprietário informal da favela da Rocinha (zona sul do Rio), o traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, deu cinco dias de festas regadas a cerveja e música, segundo moradores. Foi entre o fim de outubro e o início deste mês, afirmam.
Segundo essas pessoas, que falaram sob condição de anonimato, as festas foram despedida dos tempos de "reinado" e, também, para comemorar a vitória de uma chapa da associação de moradores que ele apoiaria.
Alguns eleitores alegam ter havido compra de voto. Cabos eleitorais ganharam R$ 50 para levar consigo três eleitores compromissados em votar na chapa apoiada pelo traficante. Dos 5.200 votos, a chapa teve quase 4.000.
Presidente eleito da UPMMR (União Pró Melhoramentos dos Moradores da Rocinha), Leonardo Lima nega ligação com o traficante. Disse ainda que associação nunca teve vínculo com ninguém.
"Se fosse assim, eu tinha levado 500 pessoas e ficaria rico", afirmou, dizendo desconhecer as festas que, segundo moradores, Nem promoveu.
Nem foi preso na semana passada, no porta-malas de um carro, quando tentava fugir. A favela da Rocinha foi ocupada neste domingo (13)por forças de segurança, sem confrontos.
CASAS
A polícia encontrou ontem duas casas que pertenciam a Nem. Chamam a atenção pelo luxo, apesar de incrustadas na favela. Uma delas tinha três andares, 400 metros quadrados e cobertura com piscina e churrasqueira.
Outra casa, do comparsa Sandro Luiz de Paula Amorim, o Peixe, também tinha piscina, equipamentos caros e banheira de hidromassagem.
Quando houve a prisão de Nem, na quinta, muitos dos colegas já haviam fugido ou fugiram em seguida. Um deles, chamado de Neto pelos moradores, foi o último ser visto na favela.
Na sexta-feira e no sábado antes da ocupação, segundo os moradores, muitos começaram a depenar motos abandonadas no meio da rua pelos traficantes.
O óleo jogado nas ruas para dificultar a subida dos carros da polícia foi despejado, segundo moradores, por jovens que foram encarregados dessa tarefa há muito tempo e não por ordens um novo chefe dominante da favela.De Folha.com
Segundo essas pessoas, que falaram sob condição de anonimato, as festas foram despedida dos tempos de "reinado" e, também, para comemorar a vitória de uma chapa da associação de moradores que ele apoiaria.
Alguns eleitores alegam ter havido compra de voto. Cabos eleitorais ganharam R$ 50 para levar consigo três eleitores compromissados em votar na chapa apoiada pelo traficante. Dos 5.200 votos, a chapa teve quase 4.000.
Presidente eleito da UPMMR (União Pró Melhoramentos dos Moradores da Rocinha), Leonardo Lima nega ligação com o traficante. Disse ainda que associação nunca teve vínculo com ninguém.
"Se fosse assim, eu tinha levado 500 pessoas e ficaria rico", afirmou, dizendo desconhecer as festas que, segundo moradores, Nem promoveu.
Nem foi preso na semana passada, no porta-malas de um carro, quando tentava fugir. A favela da Rocinha foi ocupada neste domingo (13)por forças de segurança, sem confrontos.
CASAS
A polícia encontrou ontem duas casas que pertenciam a Nem. Chamam a atenção pelo luxo, apesar de incrustadas na favela. Uma delas tinha três andares, 400 metros quadrados e cobertura com piscina e churrasqueira.
Outra casa, do comparsa Sandro Luiz de Paula Amorim, o Peixe, também tinha piscina, equipamentos caros e banheira de hidromassagem.
Quando houve a prisão de Nem, na quinta, muitos dos colegas já haviam fugido ou fugiram em seguida. Um deles, chamado de Neto pelos moradores, foi o último ser visto na favela.
Na sexta-feira e no sábado antes da ocupação, segundo os moradores, muitos começaram a depenar motos abandonadas no meio da rua pelos traficantes.
O óleo jogado nas ruas para dificultar a subida dos carros da polícia foi despejado, segundo moradores, por jovens que foram encarregados dessa tarefa há muito tempo e não por ordens um novo chefe dominante da favela.De Folha.com
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