O Brasil está entre os sete países do G-20 com finanças públicas “relativamente fortes”, que se comprometem a tomar medidas adicionais para estimular a demanda doméstica se a economia global piorar.
No Plano de Ação de Cannes, antecipado pelo Valor em 03/11, o Brasil, Austrália, Canadá, China, Alemanha, Coreia e Indonésia assumem o compromisso de deixar os estabilizadores automáticos funcionarem no caso de piora global, ao mesmo tempo que vão manter os objetivos fiscais de médio prazo.
No caso do Brasil, o compromisso é o de continuar a fazer investimentos em infraestrutura para conseguir lidar com os gargalos existentes e aumentar o potencial de crescimento do país.
Países com forte superávit nas contas correntes, como China, Alemanha e Japão, prometem estimular o consumo doméstico. A China também admite acelerar, mas no seu ritmo, uma flexibilização de sua política cambial.
Estados Unidos, Alemanha, Japão, França e Reino Unido assumem compromissos sobre iniciativas já anunciadas em nível doméstico. A Itália não faz parte das economias sistêmicas, mas se compromete também diante dos riscos que apresenta atualmente para a zona do euro.De Valor Econômico
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