Em uma cena rara na Assembleia Legislativa, 49 dos 63 deputados acordaram cedo para votar projetos na manhã desta quinta-feira (24) – de segunda a quarta, os debates são pela tarde, com votações concentradas na quarta (sexta não há sessão). Em acordo entre oposição e governo, foi aprovado o projeto que estipula o piso salarial dos professores da rede pública em R$ 1.187,98 conforme piso nacional aprovado no Congresso em janeiro – atualmente, o menor salário é de R$ 1.090. O projeto concederá um aumento médio de 7,5% nos salários dos 39.191 mil professores da rede, já que o valor é a base de cálculo para os demais vencimentos. Outra proposta aprovada na AL foi a que prevê a reestruturação jurídica do Centro Industrial de Subaé, em Feira de Santana. Com a medida, a região, que anteriormente somente poderia receber indústrias, é liberada para serviço e comércio. Conforme salienta o deputado Zé Neto (PT), líder do governo, o clima de harmonia com a oposição na AL possibilitou que o deputado Bruno Reis (PRP), da oposição, fosse o relator do projeto do piso salarial do magistério, e Carlos Geilson (PTN), o do complexo do Subaé. “Há um grande senso de democracia. Deputados de oposição como relatores de projetos de autoria do governo”, exaltou, em entrevista ao Bahia Notícias. Dos 49 presentes, 42 eram da base e sete da oposição.por Rafael Rodrigues
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