O defensor público Antônio Carlos de Oliveira pediu nesta quinta-feira à Justiça a exumação do corpo do menino Juan Moraes Neves, de 11 anos. Ele questiona o laudo da perícia e diz duvidar que o esqueleto seja de Juan.
Oliveira defende o cabo Edilberto Barros do Nascimento, um dos quatro policiais suspeitos de matar e ocultar o corpo da criança.
"Você consegue imaginar um menino de 11 anos tomando um tiro de fuzil e ficando com a coluna íntegra?", pergunta, ao lembrar que o delegado responsável pelo caso disse que Juan levou um tiro no pescoço e que o corpo encontrado, segundo a perícia, tinha a coluna intacta.
"O tiro teria arrancado a cabeça dele. Não sabemos se é o corpo de Juan. Precisamos tirar essa dúvida", disse.
Juan foi morto no dia 20 junho na favela Danon, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Policiais militares realizavam uma ação no local no mesmo dia.
Oliveira considera as duas perícias feitas no corpo do menino incompatíveis. O primeiro laudo, da legista Marilena Campos de Lima, atestou que a ossada encontrada em 30 de junho em Belford Roxo era de uma menina.
O advogado espera que o Ministério Público dê seu parecer sobre o pedido ainda nesta sexta-feira. Ele defende a realização de novo exame de DNA, a cargo da Defensoria.
Os quatro policiais suspeitos de assassinarem e ocultarem o corpo de Juan cumprem prisão temporária, acusados de homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas.De Folha.com
Oliveira defende o cabo Edilberto Barros do Nascimento, um dos quatro policiais suspeitos de matar e ocultar o corpo da criança.
"Você consegue imaginar um menino de 11 anos tomando um tiro de fuzil e ficando com a coluna íntegra?", pergunta, ao lembrar que o delegado responsável pelo caso disse que Juan levou um tiro no pescoço e que o corpo encontrado, segundo a perícia, tinha a coluna intacta.
"O tiro teria arrancado a cabeça dele. Não sabemos se é o corpo de Juan. Precisamos tirar essa dúvida", disse.
Juan foi morto no dia 20 junho na favela Danon, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Policiais militares realizavam uma ação no local no mesmo dia.
Oliveira considera as duas perícias feitas no corpo do menino incompatíveis. O primeiro laudo, da legista Marilena Campos de Lima, atestou que a ossada encontrada em 30 de junho em Belford Roxo era de uma menina.
O advogado espera que o Ministério Público dê seu parecer sobre o pedido ainda nesta sexta-feira. Ele defende a realização de novo exame de DNA, a cargo da Defensoria.
Os quatro policiais suspeitos de assassinarem e ocultarem o corpo de Juan cumprem prisão temporária, acusados de homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas.De Folha.com
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