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quarta-feira, 1 de abril de 2015

O 'Distritão' poderá ser implantado numa reforma política

  • Quando estoura alguma demonstração de impopularidade do seu Governo, seja através de manifestações ou de pesquisas de opinião, a presidente Dilma logo aparece com uma proposta de reforma política, que é sempre a mesma, pela qual, se aprovada, o maior beneficiado seria o PT, pois o projeto traz inovações que há algum tempo são reivindicadas por vários segmentos do partido e de seus aliados;
  • Como as relações entre o PT e o seu maior aliado estão altamente abaladas, o PMDB resolveu, através do comando do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tomar a iniciativa de levar adiante a uma reforma bem diferente da que deseja o PT. Uma das principais reivindicações, o financiamento público das campanhas não é cogitado. Ao contrário, é rejeitado;
  • Sabemos que a reforma política, venha de qual lado vier, não é para beneficiar o eleitor. É para atender aos interesses pessoais de alguns líderes partidários. No entanto, está havendo alguma coisa que, se aprovada, vai ser interessante para o eleitor. Com o apoio do PMDB e de partidos da oposição, há grandes possibilidades de ser aprovado o 'Distritão', ou seja, as eleições para deputados federais e estaduais e vereadores passariam a ser majoritárias;
  • Implantado o 'Distritão', somente os mais votados seriam eleitos. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem 46 deputados federais. Hoje, alguns exercem mandato apesar de terem obtido votação inferior a candidatos mais bem votados. O primeiro suplente da bancada fluminense seria o 47° colocado, independentemente de que partido seja;
  • Vamos torcer para que não vejamos mais candidatos como Enéias Carneiro e Tiririca 'elegendo' gente sem votos. Seria o fim do famigerado Quociente Eleitoral. Afinal, ninguém hoje em dia vota em partidos, mas sim em candidatos. Quem tiver votos, se elege, se não tiver, que tente novamente. por Airton Leitão

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