Psicanalista lembra que o apoio da sociedade faz toda a diferença
Dra. Andréa Ladislau
Desde 2007, quando a ONU criou a data de 2 de abril, como sendo o dia Mundial da Conscientização do Autismo (TEA), somos convidados a refletir sobre as necessidades das pessoas dentro do espectro autista. O crédito da foto é de Karin Schaly
Mas, muito mais do que celebrar conquistas, é um momento para se levar informação e conhecimento no intuito de eliminar o preconceito que ronda o universo da saúde mental.
O autista pode tudo o que desejar, pode muito e precisa ter essa força e apoio de todos, espelhando-se em vários artistas famosos, diagnosticados com o TEA e que, através de suas habilidades não se deixaram intimidar por um rótulo e ganharam o mundo com sua arte.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico identificado por uma gama de características variáveis.
Dentre elas, podemos citar: a dificuldade de comunicação e interação social, o atraso no desenvolvimento motor, hipersensibilidade sensorial e comportamentos metódicos, restritivos ou repetitivos. Além da hiperatividade ou muita passividade, dificuldade em aceitar mudanças de rotina, sensibilidade a alguns sons e texturas, entre outros.
Mas engana-se quem pensa que só crianças podem ter autismo. Adultos também podem ser diagnosticados com o espectro. Neste contexto, o ideal é que o diagnóstico venha o mais rápido possível, para que se possa iniciar uma intervenção precoce.