Resultados obtidos por meio de radiofrequência, associada à terapia por ondas de choque se mostraram muito promissores.
Além disso, uma vez que a Doença de Peyronie traz também impactos estéticos, abalando a vida sexual do homem acometido, o tratamento inovador foi capaz de atenuar as sequelas em relação ao tamanho e circunferência peniana. Os resultados preliminares da pesquisa serão apresentados oficialmente ainda esse ano, no congresso da International Continence Society (ICS), que será realizado na Austrália.
“A disfunção erétil pode acometer o homem em diversas fases da sua vida e o processo de envelhecimento aumenta muito essa prevalência. Por conta do impacto negativo que essa disfunção traz, a busca por tratamentos eficazes e sem efeitos colaterais segue em alta. Por isso, estamos estudando os efeitos dessa pesquisa, já que ela tem o potencial de melhorar a vascularização e de produzir óxido nítrico, o que, teoricamente, melhorará a ereção”, esclareceu a coordenadora dos cursos do IPL e fisioterapeuta Alcina Teles.
Resultados animadores
O crescimento da placa fibrótica na túnica albugínea dos corpos cavernosos penianos, que caracteriza a doença de Peyronie, leva à tortuosidade do pênis, dor durante a ereção e a incapacidade de realização da penetração durante o ato sexual, prejudicando a qualidade de vida do homem. Os tratamentos mais utilizados são algumas medicações e a cirurgia, com eficácia terapêutica muito variada. Devido a isso, o estudo desenvolvido pelo IPL propôs associar a radiofrequência (Neartek Tecarterapia) à terapia por ondas de choque (Thork Ondas de Choque). A pesquisa obteve resultados muito animadores e promissores, conforme revelou o grupo de pesquisadoras do instituto, em parceria científica com a Indústria Brasileira de Equipamentos Eletromédicos para as áreas de fisioterapia, estética e medicina estética (IBRAMED).
Ao associar os efeitos terapêuticos dessas duas técnicas, os benefícios ao quadro clínico do paciente foram o de redução da placa fibrótica, o que promoveu:
· Melhora e satisfação com a curvatura peniana;
· Retorno às atividades sexuais com penetração;
· Normalização do jato urinário;
Aumento do tamanho e da circunferência peniana, provavelmente pela redução da placa fibrótica, que não faz mais tanta retração nos tecidos adjacentes.
Sobre o IPL
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