Tânia Monteiro, Julia Lindner e Rafael Moraes Moura*Brasília
Manifestantes favoráveis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protestaram no Supremo Tribunal Federal. O grupo jogou tinta vermelha no Salão Branco da Corte e pediu a liberdade do ex-presidente
A pichação com tinta vermelha na área externa do salão branco do Supremo Tribunal Federal, feita na terça-feira passada por manifestantes favoráveis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato, aumentou a preocupação da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, com a segurança das instalações da Justiça.
Cármen Lúcia teme que, em pelo menos duas ocasiões próximas, novos atos de vandalismo possam ser praticados. O primeiro, em 15 de agosto, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), último dia do prazo para registro de candidaturas. Depois, no dia da posse do ministro Dias Toffoli na presidência do STF, em meados de setembro, na solenidade que tradicionalmente reúne chefes de Poderes e autoridades. A presidente do STF também já teve a fachada do prédio onde mantém um apartamento em Belo Horizonte pichado com tinta vermelha, em abril, por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).