O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) denunciou à Justiça o pastor evangélico Luciano Felix da Silva, detido nesta segunda-feira (15) sob acusação de ter estuprado uma adolescente de 15 anos na cidade de Areal, na região serrana do Estado. O órgão também requereu a prisão preventiva do suspeito, que, se condenado, pode ser submetido a uma pena de até 18 anos de prisão. Na versão da Promotoria de Investigação Penal de Petrópolis, município vizinho a Areal, Silva teria abordado a vítima com o argumento de que "ela tinha um câncer revelado a ele por Deus". Em nota, o MP afirmou que o acusado convenceu a menor de que a "cura" da suposta doença se daria a partir do momento em que ela mantivesse relações sexuais com o pastor. A adolescente teria recusado a proposta, o que levou o religioso a supostamente se masturbar na frente dela, reafirmando que a "cura" estaria condicionada ao ato sexual. "Em seguida, com a mão em cima de sua genitália, [o acusado] 'orou' pela sua cura", descreve o Ministério Público. A promotoria destacou ainda que Silva se aproveitou da condição de pastor evangélico para exercer influência sobre a vítima --a menor e sua família frequentavam a mesma igreja do suspeito. O crime de estupro é previsto pelo artigo 213 do Código Penal, que estabelece que "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso". Na versão da promotora Maria de Lourdes, o testemunho da suposta vítima de estupro é um elemento fundamental em processos dessa natureza. “Cumpre salientar que a palavra da vítima nos crimes sexuais possui valor preponderante, eis que estes, na maioria das vezes, são cometidos na clandestinidade, sem a presença de qualquer testemunha e não deixando quaisquer vestígios”, narra trecho da denúncia.
Com o objetivo de destacar o assunto junto à sociedade em todo o mundo, a Sociedade Internacional de Menopausa – IMS indica o dia 18 de outubro para a comemoração desse evento que acomete milhões de mulheres. No Brasil são mais de 35 milhões de mulheres com mais de 40 anos.
Segundo a IMS os números são os melhores indicadores da necessidade de inserção imediata do atendimento e tratamento do climatério como desafio à saúde pública. Em 2030, as estimativas da ONU indicam que 1,2 bilhão de mulheres terão mais de 50 anos, ou seja três vezes mais do que em 1990. Programas de melhoria de qualidade de vida, controle de doenças infecciosas, avanço da medicina e acesso a informações são algumas das razões para o aumento da expectativa de vida.
A palavra climatério vem do grego klimacton e significa “crise”. Do ponto de vista clínico, o climatério pode ser definido como o conjunto de alterações orgânicas e psicológicas provocadas pela diminuição gradual da produção dos hormônios femininos (estrogênio e progesterona) pelos ovários, o que causa o fim dos ciclos menstruais. É, portanto, um período de transição entre a fase reprodutiva e a não-reprodutiva. A menopausa, muito citada para definir esta fase da vida, é a última menstruação da mulher. Mais em Fonte: Clip Mulher / International Menopause Society