Com ar de tranquilidade, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, o peemedebista baiano Geddel Vieira Lima, estava despachando normalmente ontem na central do banco, em Brasília.
Informações palacianas obtidas com exclusividade pelo 247 dão conta de que a presidente Dilma Rousseff chegou ao entendimento de que demitir o líder do PMDB baiano e correligionário do vice-presidente Michel Temer porque ele se aliou a um adversário em plano local seria passar recibo de uso político da máquina, atestar uma prática mesquinha, coisa que não combina com a democracia.
Dirigentes da Caixa afirmam que Dilma está decidida e o clima é amistoso. Ora, a presidente iria declarar guerra a um ex-ministro de Lula e grande liderança de um dos principais partidos aliados num estado como a Bahia, um dos grandes responsáveis pelo sucesso do PT desde a primeira eleição de Lula presidente da República em 2002?
Resumindo, Geddel está liberado e pode fazer campanha para o candidato do DEM à Prefeitura do Salvador, ACM Neto, sem medo de ser feliz. Se o democrata ganhar, diga-se de passagem, Geddel vai fortalecido, e muito, para as urnas contra o candidato do PT ao governo do estado em 2014. Lula, Dilma, e Wagner sabem disso.
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