O número de óbitos ainda não foi fechado
Por Forte na Noticia
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Após notar aumento no número de ocorrências, o Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre os riscos da picada de escorpiões. Em parceria firmada com o Instituto Butantan, o governo federal pretende orientar profissionais da saúde e prefeituras sobre como evitar a proliferação do aracnídeo.
Em 2016 foram notificados 91.701 casos no país. Desses, 120 resultaram em morte. Em 2017, o número de registros subiu para 124.903 (uma alta de 36,2%) e o de mortes para 143 (crescimento de 19%).
Neste ano, até setembro, 90.382 pessoas já haviam sido picadas por escorpiões, segundo dados do Ministério da Saúde. O número de óbitos ainda não foi fechado.
Para o aracnólogo do Instituto Butantan, Rogério Bertani, o escorpião foi se adaptando a viver próximo ao homem. “A espécie amarela está se tornando cada vez mais um problema urbano. O escorpião consegue viver, por exemplo, em galerias de águas pluviais, que estão espalhadas por toda cidade.”
Segundo Bertani, o combate ao escorpião é difícil, pois não há inseticida eficaz. “Ele se esconde quando percebe produto químico.” O aracnólogo ainda explica que o verão é a época de maior incidência de picadas, pois os escorpiões são obrigados a deixar seus esconderijos.
“Com o calor, as presas que o escorpião gosta de capturar, como baratas e pequenas aranhas, ficam mais ativas. Além disso, as fortes chuvas de verão ajudam a desalojá-los.”
RISCO MAIOR EM CRIANÇAS
As mortes por envenenamento causado por picada de escorpião são mais comuns em crianças. Segundo os especialistas, a maioria dos acidentes desse tipo é causada pelo escorpião Tityus serrulatus (o amarelo). Leia mais
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