- Todos os anos, quando os brasileiros passam a se dedicar à declaração anual do Imposto de Renda (IRPF), há um item que sempre deixa muita gente revoltada pelo fato de não existir por parte do Governo (isso há muitas décadas) nenhum interesse em dar incentivo à Educação. Agora, com o pomposo slogan 'Pátria Educadora', era para se esperar que finalmente esse incentivo aparecesse. No entanto, continua tudo do mesmo jeito;
- O problema está na dedução que pode ser feita no cálculo do imposto a pagar de despesas com Educação, seja do próprio declarante ou de seus dependentes. Seja qual for o total gasto, a dedução é de apenas míseros R$ 2.958,00. Se o curso for de Medicina, por exemplo, esse valor é de uma mensalidade;
- Mas a legislação do IRPF garante que você pode ficar doente com tranquilidade porque podem ser deduzidas todas as despesas com médicos e até com planos de saúde. Mas não tente deduzir os valores dos remédios que o médico lhe receitar. Isso deve ser algo supérfluo e não merece ser descontado, como se alguém saísse do consultório sem uma receita nas mãos;
- O que nos resta é esperar que a presidente Dilma Rousseff comece a governar o Brasil, visto que até hoje só administrado crises, a maioria delas criadas por causa de sua inabilidade política, tanto é que ela em três meses de mandato ainda faz troca de ministros. Pode ser, então, que nossa 'Pátria Educadora' cuide desse absurdo e mude no ano que vem. por Airton Leitão
A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista para o canal CNN en Español, que tem certeza de que sua campanha presidencial não teve "dinheiro de suborno" de empresas envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Dilma também disse que prestou contas ao tribunal eleitoral e que elas foram "auditadas e aprovadas". "Se dinheiro de suborno chegou a alguém, essa pessoa será responsável. Eu tenho certeza de que minha campanha não teve dinheiro de subornos", afirmou a presidente durante a entrevista para a jornalista e apresentadora colombiana Patricia Janiot. "Qualquer cidadão brasileiro deve prestar contas, eu prestei contas ao tribunal eleitoral, apresentei minhas contas, que foram auditadas e foram aprovadas", disse. A presidente não está na lista de investigados pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito da Lava Jato enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na semana passada, Janot reafirmou a líderes da oposição na Câmara, que haviam questionado o procurador-geral, que não via razão para que Dilma fosse investigada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.