Por (RB e Sul Bahia News)
Após 40 dias a casa dos professores da Escola Municipal José Bento de Souza, que fica localizada na comunidade São Paulinho, em Teolândia, foi novamente incendiada. O caso aconteceu no último sábado (20). Na primeira vez que houve o ato criminoso, os profissionais da educação retomaram com as atividades. "Trabalhamos no outro dia, em estado de choque e pedindo a Deus proteção, porque a nossa prioridade é a educação. Todos os órgãos competentes foram acionados e assim tocamos o barco pra frente", relataram os profissionais. De acordo com o desabafo de uma colaboradora da Escola Municipal José Bento de Souza, a situação é uma verdadeira demonstração de vandalismo ou de intimidação para a comunidade do São Paulinho. O primeiro ato de vandalismo aconteceu no dia 7 de julho. Na época, as chamas consumiram materiais produzidos pelos professores, materiais esses que ajudaram muito na aprendizagem dos alunos. Além de roupas, livros, cobertores e entre outros. "Novamente tocaram fogo na casa dos professores, queimando o que restou e em meio às chamas foi destruído todo material que seria usado na reforma para que nós professores tivéssemos a nossa casa de volta". A professora ainda desabafa e diz: "Fico abismada diante da situação que estamos vivendo, nada justifica essa atitude que não prejudica só a nós funcionários e sim toda comunidade". Enfim, a educadora detalha que a prioridade de todos é o aprendizado dos alunos com qualidade. Mas, não está entendendo porque existe alguém contrário que pratica atentado contra a educação. "Temos um diretor bom, que a prioridade dele é o aluno e a sua aprendizagem, um diretor que todos os dias nos fala do trabalho de qualidade que devemos oferecer aos nossos alunos e a comunidade. Todos os dias o mesmo trabalha com a sua equipe que na escola José Bento não existe ninguém diferente e sim todos iguais, onde o respeito, companheirismo, a partilha e o bem estar de todo ambiente escolar. Eu como professora, assim como meus colegas buscamos fazer tudo que está ao nosso alcance para levarmos para o nosso aluno e para a comunidade o melhor de cada um. Tratamos todos com igualdade, ajudamos os que precisam e hoje com lágrimas nos olhos fico-me". Assim, encerra a professora indagando: "Onde é que estamos errando? Será que devemos desistir da educação de qualidade, de ajudar o outro e de colocar o aluno e a comunidade como prioridade? Será que deveríamos fazer de conta que trabalhamos? Será que tem que mudar todos os funcionários que realmente fazem o trabalho acontecer e deixa os que não estão nem aí para educação dessa comunidade? Sinceramente não vejo motivos para a real situação. Vejo que com inúmeras perguntas e agora eu me pergunto: A comunidade e os pais o que pensam sobre isso e qual atitude se deve tomar? Chega, vamos dar um basta nisso. Chegou a hora da gestão municipal, vereadores (principalmente da comunidade), comunidade, pais, funcionários, polícia e enfim todos se unirem e dar uma basta nessa situação"!
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