Intenção é conter o avanço do presidente Bolsonaro a partir de agosto com novo Auxílio Brasil
Foto: Ricardo Stucker/Instituto Lula
A coordenação da campanha do candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu antecipar anúncios e colocar metas concretas para um eventual novo governo do petista.
Entre elas está transformar o formato do novo Bolsa Família em promessa de campanha é carro-chefe da estratégia. Mas o plano vai além disso. O programa, que foi rebatizado para “Auxílio Brasil” por Jair Bolsonaro (PL), será ampliado e terá um valor maior de forma permanente. O plano é que o benefício seja, ao menos, os atuais R$ 600 mais a inflação acumulada para o ano que vem.
Além disso, a campanha do PT entende que é preciso desenhar e divulgar metas para programas que são marcas de governos petista, como o habitacional Minha Casa, Minha Vida, o Fies [de Financiamento do Ensino Superior] e o Prouni [Programa Universidade para Todos]. Os números que serão apresentados ainda estão sendo fechados. Acenos concretos ao agronegócio, com formato do Plano Safra para um governo Lula, e agenda robusta na área ambiental também estão no radar.
O entendimento é que compromissos com o meio ambiente conectam Lula com o eleitorado jovem e com a ideia de que ele vai retomar o diálogo do Brasil com o mundo.
De acordo com a CNN, a campanha do petista entrou em modo “fazer de tudo para levar no primeiro turno” e, por outro lado, há o diagnóstico de que Bolsonaro deve crescer em agosto entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos com chegada do novo Auxílio Brasil. Por isso, fazer anúncios objetivos, com metas e acenos para o primeiro ano de governo Lula passa a ser crucial para conter a melhora do rival e também avançar.
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