Nem mesmo estrela do Japão conseguiu roubar os holofotes da americana
Por Chang-Ran Kim, Elaine Lies e Steve Keating - Tóquio (Japão)
O ginasta japonês Daiki Hashimoto, campeão olímpico do individual geral em Tóquio, encerrou com chave de ouro o programa da modalidade na Olimpíada de 2020 com uma vitória na barra fixa, mas nem mesmo a estrela do país-sede conseguiu roubar os holofotes da norte-americana Simone Biles. © Reuters/Lindsey Wasson/Direitos Reservados
Os ginastas masculinos do Japão estão acostumados a monopolizar toda a atenção em casa, mas nesta terça-feira (3) o Centro de Ginástica de Ariake só tinha olhos para Biles e sua última participação em Tóquio após desistir repentinamente da competição de equipes na semana passada.
Isto ficou claro horas antes de a competição sequer começar, com a imprensa mundial acompanhando cada movimento da atleta de 24 anos enquanto ela se aquecia para a trave de equilíbrio.
Diante de Biles, considerada por muitos como a maior ginasta de todos os tempos e também elogiada em todo o mundo por conscientizar as pessoas sobre a saúde mental durante os Jogos, o apelo doméstico de Hashimoto não bastou.
Depois que Biles obteve uma medalha de bronze na trave de equilíbrio e saiu do palco, jornalistas e fotógrafos seguiram em massa para sua coletiva de imprensa.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, também a foi acompanhar em ação, e os dois trocaram um aperto de mão após Biles encerrar sua sequência.
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