Os apaixonados por café terão uma surpresa amarga a partir de setembro. Isso porque a bebida vai ficar até 40% mais cara no mês que vem. Esse será o maior aumento registrado há, pelo menos, 25 anos, no preço do produto para o consumidor final.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a alta é provocada pela quebra na safra do grão. Em 2020, houve uma boa colheita. Já a safra deste ano, foi comprometida logo no primeiro trimestre, consequência da seca prolongada no parque cafeeiro e de um ano de baixa na bienalidade do café, que, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), está estimada em 49 milhões de sacas.
Além disso, para piorar a situação, há 27 anos o Brasil não registrava uma geada tão intensa no parque cafeeiro, o que neste momento gera muita incerteza em relação ao tamanho da safra. Essa situação afeta a oferta do grão no mercado, fazendo com que os preços se movimentem.
Na terça-feira (10), o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou a criação de reserva no valor de R$ 1,32 bilhão no orçamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para atender os cafeicultores prejudicados pelas geadas nas últimas semanas. A informação é do Canal Rural
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