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domingo, 23 de maio de 2021

Ministro diz que não há sinal de transmissão comunitária de variante indiana no Brasil

Marcelo Queiroga também anunciou a implantação de barreiras sanitárias no país para conter o avanço da variante, identificada em um paciente internado no Maranhão.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou no sábado (22) que ainda não há sinal de transmissão comunitária da variante indiana da Covid-19 no Brasil.

De acordo com o portal G1, o ministro também anunciou a implantação de barreiras sanitárias no país para conter o avanço da variante, identificada em um paciente internado no Maranhão. “Não há indício de transmissão comunitária, mas a vigilância tem trabalhado”, disse Queiroga a jornalistas em Brasília.

O indiano de 54 anos identificado com a variante está internado desde o dia 14 de maio, quando o navio do qual era tripulante, MV Shandong da Zhi, chegou ao litoral maranhense vindo da Malásia.

A confirmação da nova cepa foi feita nessa sexta-feira (21). Neste sábado, ele foi intubado após apresentar piora no quadro clínico. Marcelo Queiroga anunciou a criação nos estados de barreiras sanitárias em locais de grande circulação de pessoas, como rodoviárias e aeroportos, para intensificar a testagem e identificação de doentes com a Covid.

De acordo com a pasta, está prevista a distribuição de 2,4 milhões de testes para todo o país.”A ideia é que a gente faça uma busca ativa em locais de circulação e pontos de saída, buscando pessoas sintomáticas e assintomáticas, e os grandes locais de pesquisa seriam nas rodoviárias urbanas e rodoviárias federais e estaduais e outras vias de acesso. Então, de forma ativa, buscando essas pessoas que estão sintomáticas utilizando esse teste de antígeno que tem um resultado rápido”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

Os testes não são capazes de identificar a variantes do vírus. Para isso, será necessário fazer uma análise genética em material dos doentes. “Em caso de resultado positivo, se isola e se vai investigar para ver se genomicamente aquele caso positivo corresponde a uma variante indiana”, completou Cruz.

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