A doença atingiu em 2019, somente no Brasil, 157.454 pessoas.
Foto: Reprodução/Science Photo Library
Um estudo clínico de uma candidata a vacina contra a malária vem se mostrando promissor. A pesquisa está sendo conduzida por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra. A malária é causada por um parasita do gênero Plasmodium que intriga médicos e cientistas porque é extremamente eficiente em evitar a resposta do sistema imunológico do corpo. As informações são de reportagem do jornal The Economist.
A doença atingiu em 2019, somente no Brasil, 157.454 pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 400.000 pessoas morrem por ano em decorrência da doença.
No dia 23 de abril, um grupo liderado pelo cientista Halidou Tinto, professor de parasitologia e diretor regional do Instituto de Pesquisa em Ciências da Saúde de Nanoro, anunciou que a candidata a vacina foi 77% eficaz na prevenção da malária ao longo de um ano. É a primeira vez que um imunizante atinge o limite de eficácia de 75% estabelecido pela OMS.
O ensaio de fase 2, que indica se a vacina provocou uma resposta imunológica, contou com a participação de 450 crianças com idades entre 5 e 17 meses. Os participantes foram divididos em três grupos. Voluntários de dois deles receberam doses baixas e altas do imunizante, enquanto os participantes do terceiro grupo receberam vacinas contra a raiva. Entre aqueles que receberam a dose mais baixa, a eficácia foi de 74%, ligeiramente menor do que para aqueles que receberam a dose mais alta. Nenhum dos participantes relatou quaisquer efeitos graves como resultado da vacinação. Um estudo maior de fase 3 está planejado para começar nas próximas semanas.
De acordo com reportagem do jornal The Economist, dezenas de vacinas contra a malária foram submetidas a testes clínicos nos últimos anos, mas nenhuma mostrou taxas de eficácia altas o suficiente.
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