O estudo aponta que 99,65% dos vacinados possuíam anticorpos IgG para a Covid-19 após a segunda dose.
Foto: Ilustrativa/Pixabay
Um estudo, realizado pelo Instituto de Virologia da Argentina, mostrou que a vacina Sputnik V é altamente efetiva contra a nova variante brasileira do coronavírus, identificada pela primeira vez em Manaus, no Amazonas. Os resultados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (24/5).
O estudo aponta que 99,65% dos vacinados possuíam anticorpos IgG para a Covid-19 após a segunda dose. Os resultados confirmaram especificamente que a imunidade gerada pela vacinação com a Sputnik V evitou o contágio com a variante de Manaus tanto naqueles que receberam uma dose, como naqueles que receberam as duas doses da vacina.
Kirill Dmitriev, CEO do RDIF, declarou em nota que o estudo realizado na Argentina confirmou a alta eficácia da Sputnik V contra novas cepas da covid-19.
A Argentina foi o primeiro país da América Latina a usar a Sputnik V para vacinar a população. “Agora vemos que o uso do medicamento ajuda a proteger a população não só contra as conhecidas, mas também contra novas variantes do vírus, inclusive a brasileira. Uma forte resposta imunológica se forma já após receber a primeira dose da vacina”, disse o CEO.
No Brasil, a Sputnik foi rejeitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a agência, a fabricação do imunizante apresenta falhas e documentações pendentes.
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