Foto: Divulgação/SSP
Os advogados do empresário Eugenildo Almeida Nunes, encontrado morto na manhã deste sábado (3), na casa em que morava, em Ubatã, região do Médio Rio de Contas da Bahia (lembre aqui), emitiram uma nota após repercussão do caso. BN
O empresário teve a prisão temporária decretada pela Justiça, acusado de estuprar duas adolescentes de 15 e 13 anos (veja mais detalhes aqui). Na última terça-feira (3), foi alvo da Operação Cilada, deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) para investigar o crime.
No texto, a defesa Eugenildo “lamenta profundamente o desfecho trágico que ceifou a vida do seu cliente”.
“Em total compromisso com a verdade afirmamos que os fatos se desenrolaram a partir de uma série de inverdades, promessas de escândalo e tentativas de extorsão. Triste enredo criado pelas supostas vítimas que tinham intenções nefastas, utilizando-se de inverdades e manipulações”, diz trecho do texto.
Genildo era um empresário com investimentos em setores como material de construção, postos de combustível, gado, fazendas, hotéis e mercado financeiro. As investigações do MP-BA identificaram que ele fazia promessas e oferecia dinheiro, presentes, e até mesmo casa e emprego para a família, em troca de favores sexuais. O empresário também estava sendo acusado de usar o poder econômico na região de Ubatã para inibir que vítimas e testemunhas o denunciassem. Às jovens abusadas, ele fazia ameaças de morte. O pai das vítimas era empregado de Eugenildo.
Os advogados do empresário argumentam que “a Polícia Civil, o Ministério Público e o Judiciário foram induzidos a erro, e, de forma açodada, determinaram a prisão de um suspeito sem que fosse ofertada a possibilidade de defesa”.
Por fim, a nota diz que “agora é apurar o ocorrido e os fatos que estão ao derredor das acusações”. “Acreditando na seriedade das instituições que certamente conduzirão as apurações com serenidade e justiça”, conclui a defesa.
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