Foto: Agência Brasil
O subprocurador Lucas Rocha Furtado enviou, nesta segunda (5), ao Tribunal de Contas da União uma representação para que a corte analise a “natureza e a composição” das despesas do governo federal com as férias de fim de ano do presidente Jair Bolsonaro, que chegaram a mais de R$ 2,3 milhões.
De acordo com publicação do Estadão, Furtado quer que o TCU também avalie “a pertinência e a oportunidade” dos gastos, “considerando o momento atual, em que o País enfrenta uma das mais críticas crises de sua história, seja sob o aspecto econômico-financeiro, seja sob o aspecto sanitário-social”.
O valor questionado corresponde aos gastos no recesso do período de 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro e foi informado ao deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que solicitou informações à Secretaria-Geral da Presidência e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
No fim do ano, Bolsonaro viajou para São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e depois retornou para Brasília, onde passou o Natal. Depois, viajou para o Guaruj, para passar o Ano Novo. Nas duas viagens, o custo com a equipe de segurança foi de R$202.538,21.
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