Presidente ainda criticou o STF por ter dado aval a decretos de prefeitos e governadores que proibiram cultos e missas na pandemia.
Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro voltou a relacionar as medidas de isolamento social para conter o avanço da Covid-19 com a ameaça de uma ditadura no Brasil. Na manhã de hoje, o chefe do Executivo foi de motocicleta para São Sebastião, uma região administrativa do Distrito Federal, e conversou com mulheres venezuelanas em uma residência no local. A visita foi transmitida ao vivo em suas redes sociais.
“Nunca nosso Exército vai fazer qualquer coisa contra a liberdade privada de vocês e vocês sabem que, toda vez que precisaram das Forças Armadas, elas estiveram ao seu lado, não ao lado de possíveis governadores com vieses ditatoriais”, afirmou Bolsonaro, em um novo ataque a governadores pelas medidas de fechamentos de atividade econômica durante a crise. “Isso não existe da minha parte. Farei tudo para manter a nossa liberdade.”
O presidente ainda criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) por ter dado aval a decretos de prefeitos e governadores que proibiram cultos e missas na pandemia, além de chamar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “patife”.
Bolsonaro também rechaçou acusações de ser um “ditador” e afirmou que “tudo tem um limite”. “Eu e todo meu governo estamos ao lado do povo. Não abusem da paciência do povo brasileiro”, disse o presidente, reforçando que estava “lamentando os super poderes que o STF deu a governadores e prefeitos para fechar, inclusive, salas e igrejas de cultos religiosos”.
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