Resultado inicial da eficácia do imunizante divulgado em janeiro deste ano era de 50,38% e passou para 50,7% com outra análise publicada na revista científica Lancet.
Foto: Jefferson Peixoto / Secom
Um estudo realizado pelo Instituto Butantan divulgado ontem (11) mostrou que a eficácia da Coronavac, vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, pode ser ampliada com um intervalo maior entre as doses.
De acordo com a nova pesquisa, caso o período de espera entre as duas injeções seja estendido, a eficácia da Coronavac pode chegar a 62,3%. Apesar disso, a eficácia mínima da vacina já aparece na segunda semana após a primeira dose. O resultado inicial da eficácia do imunizante divulgado em janeiro deste ano era de 50,38% e passou para 50,7% com outra análise publicada na revista científica Lancet. Ou seja, a vacina reduz pela metade os novos registros de casos, considerando o intervalo de 21 dias entre as aplicações.
O índice de eficácia considera todos os casos, de leves a moderados. Em relação aos casos que necessitam de assistência médica, a eficácia também aumentou: foi de 78% a 100% para 83,7% a 100% com o novo intervalo avaliado. A taxa mínima de eficácia recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 50%.
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