Foto: Bruno Concha/ Secom PMS
A despeito do discurso xenofóbico em torno de algumas vacinas, como a chinesa Coronavac, a maioria dos brasileiros afirma que não gostaria de escolher a "marca" da vacina contra a Covid-19 que irá tomar - numa referência ao laboratório fabricante. Isso foi dito por 70,2% das pessoas entrevistadas pelo instituto Paraná Pesquisas de quarta (24) a sexta-feira (26) da semana passada.
O instituto ouviu, por telefone, 2.070 cidadãos com idade a partir dos 16 anos e espalhados em 192 municípios do país. A apuração, que indicou 29,8% dos entrevistados com vontade de escolher qual vacina tomar, apresentou grau de confiança de 95% e margem de erro de 2,0% para os resultados gerais.
Imagem: Paraná Pesquisas
A pesquisa perguntou ainda qual imunizante as pessoas escolheriam, caso tivessem essa possibilidade. Houve um empate dentro da margem de erro - 23,6% escolheriam a Coronovac, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, e 21,2% escolheriam a vacina fabricada pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, e desenvolvida no Brasil pela Fiocruz. Até o momento, essas são as duas únicas vacinas disponíveis no Brasil.
Mas os entrevistados também citaram a Pfizer (11,3%) e a Johnson & Johnson (9,0%), que, diferente das outras, é administrada em dose única.
Outras citações chegaram a 4,1% das respostas, enquanto 5,4% dos entrevistados disseram que não escolheriam nenhum imunizante e 4,9% não souberam ou não responderam à questão. Mesmo com a sugestão feita pela pesquisa, a terceira maior porcentagem de pessoas, 20,5%, é composta por aqueles que se dizem indiferentes quanto à marca da vacina. (Atualizada às 12h15)
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