Ministro da Economia afirmou que enquanto sentir que está ajudando o país, não deixará o cargo
Fonte: Metrópoles
Foto: Isac Nóbrega/PR
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em participação no podcast Primocast, divulgado na manhã desta terça-feira (2/3), que é “demissível em 30 segundos”, mas que enquanto sentir que está ajudando o Brasil deve continuar à frente da pasta. Ele ainda declarou que ofensas não o tirariam do cargo.
“Se ele [Jair Bolsonaro] não confiar, eu sou demissível em 30 segundos. Se eu estiver conseguindo ajudar o Brasil, fazendo as coisas em que eu acredito, eu devo continuar”, afirmou o ministro.
“A ofensa não me tira daqui. O medo, o combate, o vento, a chuva, isso não me tira daqui de jeito nenhum. O que me tira daqui é a perda da confiança do presidente ou ir para o caminho errado. Se eu tiver que empurrar o Brasil pelo caminho errado eu prefiro não empurrar, eu prefiro sair. Isso não aconteceu”, completou.
O comentário foi feito após semanas de fogo cruzado no governo, em que foi anunciada a troca do presidente da Petrobras. Surgiram especulações de uma possível demissão do presidente do Banco do Brasil, André Brandão, entre outras movimentações na equipe econômica.
Na conversa, o ministro também desabafou e disse que “piratas privados estão colocando boato no jornal todo dia, dizendo que o ministro vai cair, ministro brigou com presidente, presidente brigou com o ministro”. “Tem políticos que querem contribuir com o futuro do Brasil, mas tem um pedaço que é o pântano”, declarou.
Guedes ainda se mostrou preocupado com o endividamento público e disse que se fizer algo errado, Brasil pode virar Argentina em seis meses e Venezuela em um ano e meio.
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