O vice-presidente da escola de samba União da Ilha do Governador, o advogado Marcelo Vinhaes, foi assassinado a tiros no início da madrugada desta sexta-feira (6) na Freguesia, bairro da Ilha do Governador, na zona norte do Rio.
Vinhaes foi atacado por dois homens encapuzados que ocupavam uma moto preta e atiraram em direção ao carro em que ele estava. Uma mulher que o acompanhava também ficou ferida e foi levada a um hospital da região.
Moradores de ruas próximas ao cenário do crime contaram à polícia terem ouvido muitos tiros. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios.
Em nota, a direção da escola de samba comunicou a morte e disse estar perplexa com o crime.
"Chocou todos os segmentos da escola", diz a nota.
A União da Ilha foi uma das rebaixadas este ano para a série A do Carnaval do Rio. Com um enredo sobre a vida nas favelas cariocas, a agremiação ficou em último lugar na disputa do grupo especial, com 264,2 pontos. A outra ebaixada foi a Estácio de Sá, com 264,7 pontos.
Na escola há 20 anos, Vinhaes era considerado o braço direito do presidente Djalma Falcão.
No final de fevereiro, outra morte de pessoa próxima ao Carnaval ganhou repercussão no Rio. O contraventor Alcebiádes Paes Garcia, o "Bid", que fazia parte de uma família ligada à escola de samba Salgueiro, foi assassinado na Barra da Tijuca ao voltar do desfile no Sambódromo do Rio.
Ele era irmão do bicheiro Waldomir Paes Garcia, o "Maninho", também assassinado em 2004 quando deixava uma academia de ginástica. Na época, "Maninho" era presidente do Conselho Fiscal do Salgueiro. Com a morte do irmão, "Bid" assumiu o patronato da escola de samba.
O pai dos dois, o bicheiro Waldemir Garcia, o Miro, era membro da cúpula do jogo do bicho no Rio e foi presidente de honra do Salgueiro. G1
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