por Lucas Arraz / BN
A Bahia tem o segundo pior desempenho do Brasil quando o assunto é inovação. O estado supera apenas o Maranhão no quesito, segundo o novo Ranking de Competitividade dos Estados do Centro de Liderança Pública (CLP).
O índice coloca o governo baiano entre os piores do país quando avaliados os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, número de aceleradoras, parques tecnológicos e parques científicos, patetes e a proporção de alunos com bolsas de mestrado e doutorado.
Mesmo desempenhando o quinto maior investimento público em Pesquisa e desenvolvimento no país, a gestão do governador Rui Costa caiu 12 posições no ranking de inovação por conta da baixa proporção de estudantes de mestrado e doutorado beneficiados com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um dos critérios para o resultado final. A Bahia apenas tem mais alunos nos cursos de pós-graduação com bolsa de iniciação científica do que o Tocantins.
AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Os resultados em inovação refletem outros números negativos do estado na área educacional. Segundo o ranking, que usa dados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a Bahia teve em 2018 os três piores resultados do país quando avaliadas a taxa de frequência de alunos em idade escolar no ensino fundamental (25ª colocação entre 27 estados), ensino médio (26ª) e as oportunidades da Educação, que aponta a qualidade do ensino ofertado por estados e municípios (24ª).
Para o estudo, inovação envolve a introdução de novas técnicas e métodos que podem transformar positivamente empresas, organizações e a sociedade em geral. A teoria econômica moderna considera a inovação peça-chave para o crescimento e desenvolvimento econômico de longo prazo, pois os investimentos elevam ganhos de produtividade e permitem o surgimento de produtos e serviços a custos menores.
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