Avalia Traumann
Sem saber de live da Presidência, o general Augusto Heleno, chefe do GSI, disse que o governo não pode aceitar “chantagem” do Congresso
A convocação de manifestações pelo fechamento do Congresso gerou um sistema de realidades paralelas em Brasília. No cenário visível a todos há um embate entre Executivo e Legislativo pelo controle do Orçamento. É uma disputa onde os 2 lados têm bons argumentos para decidir o destino de míseros R$ 30 bilhões –uma mostra de como a folga para investimentos no orçamento é ridícula. Mas por detrás desse debate há um tema que todos temem discutir seriamente: o limite do poder dos militares.
Jair Bolsonaro montou o governo mais militarizado da história. Mesmo os presidentes generais do regime militar tinham menos ministros fardados. No mês passado, o presidente nomeou um 2º general da ativa como ministro, o novo chefe da Casa Civil, Braga Netto, e o almirante Flavio Rocha para a Secretaria de Assuntos Estratégicos. Agora, dos 4 ministros com gabinete no Palácio do Planalto, 3 são generais. O 4º é um ex-major da Polícia Militar. No governo Bolsonaro são 10 ministros militares e centenas em diretorias e cargos de confiança nos ministérios. Mais em http://jornaltabloide.com
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