Criadora de projeto de ensino de robótica com sucata, Débora Garofalo está entre 10 finalistas do Global Teacher Prize, principal prêmio mundial da área de educação
Nathalia Passarinho - @npassarinho**Da BBC News Brasil em Londres
Quando criança, Débora Garofalo pediu à mãe uma pequena lousa com giz de presente. Com o brinquedo sempre em mãos, passou a dar aulas aos coleguinhas com dificuldade de aprendizado na escola. Hoje, aos 39 anos, a brasileira que, por opção, sempre lecionou em escolas públicas, está entre os 10 melhores professores do mundo.
Garofalo é finalista do Global Teacher Prize 2019, o prêmio internacional mais prestigiado da área da educação. O ganhador será anunciado no dia 24 de março. Ela concorre com professores da Grã-Bretanha, Holanda, Índia, Austrália, Geórgia, Índia, Japão, Argentina, Quênia e EUA.
No dia a dia como professora de tecnologias da escola EMEF Almirante Ary Parreiras, na capital paulista, Garofalo agrega à lousa outros instrumentos para ensinar.
Pelas mãos dela e de seus alunos, que têm entre 6 e 14 anos, o lixo jogado nas ruas das favelas de São Paulo se transforma em soluções para problemas da comunidade. Garrafas pet, vidro, restos de fiação viram filtro de água, semáforo, máquina de sorvete, e até tecnologia de energia renovável para substituir o gato elétrico em casas da favela. LEIA MAIS AQUI
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