Coluna do Estadão
O partido do presidente Jair Bolsonaro corre risco de não conseguir lançar candidatos nas eleições municipais de 2020. Hoje, a maioria dos diretórios estaduais do PSL não está regularizada na Justiça Eleitoral devido a falhas nas prestações de contas e multas de gestões passadas. Em São Paulo, por exemplo, berço político de Janaína Paschoal, Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselmann, todos cotados para a Prefeitura, a situação é crítica: o diretório funciona por meio de liminar e, se não se resolver até o meio do ano, não terá candidatos a cargo nenhum.
Os bolsonaristas atribuem as dificuldades a gestões anteriores, supostamente sem estrutura e mal organizadas. A “herança maldita”, como diz o tesoureiro Victor Metta, resultou numa multa de R$ 1,5 milhão em São Paulo.
O estatuto do PSL prevê que eleitos paguem do próprio bolso com 5% do salário para abater a dívida e que diretórios municipais entrem no rateio com contribuições de R$ 100 a R$ 1 mil.
Por causa das pendências, o diretório de São Paulo não poderá receber o Fundo Partidário até novembro. Nacionalmente, a cifra deve chegar a R$ 8,1 milhões mensais.
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