Na foto, o delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, e o senador Renan Calheiros
Um dos homens que trabalhavam para o doleiro Alberto Youssef deu detalhes em delação premiada sobre a entrega de R$ 500 mil em propina ao senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Carlos Alexandre Souza Rocha, conhecido como Ceará, afirmou que o pagamento foi feito em dezembro de 2013 em um hotel em Maceió e fazia parte de um acordo para evitar a instalação de uma CPI da Petrobras. As informações são do jornalista Pablo Fernandes, da Rádio Band News FM.
De acordo com o delator, quem recebeu o dinheiro em nome do senador foi Milton Lyra, tido como operador do MDB, que está solto por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ceará afirma que as notas foram contadas em uma construtora que pertenceria ou seria vinculada a Renan Calheiros. Ao todo, o senador do MDB receberia R$ 2 milhões entre 2009 e 2014. Acusações são sempre negadas pelo ex-presidente do Senado.
Ainda de acordo com a reportagem, Ivo Queiroz Costa Filho seria um amigo de Ceará, que ficou responsável por levar o dinheiro, obtido com o empresário Francisco Hermano Pereira Lemke, até o operador Milton Lyra.
Desde que perdeu a eleição para presidente do Senado, Renan Calheiros se afastou dos holofotes e deixou de utilizar suas redes sociais. Reeleito em 2018 como segundo colocado, o alagoano do MDB é alvo de pelo menos 11 inquéritos no STF.
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