Segundo relato de jovem que passou oito anos no local, seguidores de Ana Vindouro vivem em uma “prisão psicológica”
Ricardo* ainda carrega no corpo as marcas do que considera “a pior fase da vida”. No braço, uma cicatriz em forma de cruz o faz lembrar dos oito anos em que esteve submetido às rígidas regras da Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia, seita comandada à mão de ferro por Ana Vindoura Dias Luz, 64 anos.
A mulher é investigada por crimes como cárcere privado e trabalho escravo e teve mais de R$ 5,4 milhões em bens bloqueados pela Justiça.
Enquanto a pastora tenta se explicar à polícia e à Justiça, novas vítimas se encorajam a denunciar as barbáries vividas na chácara Folhas de Palmeira, situada na região rural do Gama. Ricardo, hoje com 20 anos, narrou ao Metrópoles as punições em caso de desobediência à mulher. “Eu era amarrado com corda e recebia chibatadas de acordo com a gravidade da travessura cometida.
Uma vez, fui condenado a 50 chicotadas. Sempre era a dona Ana quem batia”, diz. LEIA TUDO AQUI
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