Da colunista Eliane Cantanhêde no site do Estadão
“Nesse ambiente [de trapalhadas do governo Bolsonaro], Sérgio Moro caiu do pedestal de superministro, desautorizado a nomear a mera suplente de um mero conselho.” Cantanhêde se refere a Ilona Szabó, convidada por Moro para um conselho sobre política criminal e penitenciária, e desconvidada em seguida pelo presidente Bolsonaro.
O fracassado “super ministro” ficou com ‘cara de tacho’ diante do ocorrido. Bolsonaro não acatou nenhum dos sete principais pontos da proposta de Moro para a posse de armas e está desconfiado com o Coaf, que o ministro atraiu para a sua pasta e foi o órgão que flagrou a desenvoltura financeira do motorista Fabrício Queiroz no gabinete do 01 no Rio”
“Moro também passou pelo constrangimento de dizer que aceitava ‘o pedido de desculpas’ do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, por caixa 2 eleitoral, enquanto o Ministério da Justiça elaborava um projeto justamente para tornar crime o caixa 2. E vem se enrolando ao falar sobre esse tema, muito sensível para políticos e partidos.”
Até quando aguenta?
Diante do quadro caótico para o “super ministro”, a colunista indaga: “Com essa confusão toda e os filhos do presidente a mil por hora nas redes sociais, eis a pergunta que não quer calar em Brasília: Sérgio Moro, um ídolo nacional, com grande visibilidade internacional, começa a se arrepender de ter trocado a magistratura pelo governo Bolsonaro? Até quando ele aguenta?”
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