O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, afirmou nesta sexta-feira, 1º, que o Brasil continuará a não interferir nas negociações que a Venezuela realiza com os diversos atores internos ou com outros países. Ele disse também que o governo brasileiro ainda não tem um canal de diálogo com o regime de Nicolás Maduro, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha dito nesta quinta que pode conversar com ele.
O chanceler reafirmou a posição do Brasil de não intervenção militar no país vizinho e voltou a destacar que as negociações devem ser feitas a partir do diálogo, até mesmo com países como a Rússia e a China, que são os dois principais aliados de Maduro no campo internacional.
“A gente está pronto para conversar, já disse isso outras vezes, se a gente puder ajudar China e Rússia especificamente a entenderem o que está acontecendo na Venezuela, estamos prontos”, afirmou.
Sobre a possibilidade do líder opositor Juan Guaidó ser preso ao retornar para o seu país, Araújo classificou a ideia como um ato “absurdo”, mas disse que o Brasil ainda não tem uma resposta determinada para esta possibilidade. Guaidó deixou a Venezuela pela fronteira com a Colômbia nesta semana. Seu ato foi considerado ilegal pelo regime de Maduro e, por isso, ele poderá ser detido na volta. (Veja mais…)
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