Foto: Renato Rocha Miranda / TV Globo
O ator José de Abreu está sendo processado por danos morais pela Sociedade Beneficente Israelita Hospital Albert Einstein após o famoso ter sido acusado de difamar a instituição em um tweet publicado no dia 1º de janeiro de 2019. Na publicação que já foi excluída, o ator insinua que o hospital fez parte da elaboração de um plano que culminou na facada do então candidato a presidente pelo PSL Jair Bolsonaro.
"Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*", disse o global na época.
De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, o Hospital Albert Einstein pede uma indenização de R$ 100 mil do famoso, na tentativa de alertar outras pessoas e até mesmo figuras públicas a não cometerem a mesma atitude do ator.
O UOL teve acesso ao texto da ação do Hospital. Nele, a instituição faz duras críticas a José de Abreu: "Tudo isso é delírio, dir-se-á. O réu seria simplesmente alguém carente de discernimento, um deficiente mental, para usar a terminologia da lei civil. [...] Portanto não importam a qualidade do texto, a higidez do raciocínio [...]. O que importa é que o réu elegeu inimigos vulnerados por séculos de discriminação e os colocou como vilões partícipes do processo de derrota de seu candidato na recente eleição presidencial".
O colunista Feltrin apurou que Abreu já foi notificado sobre a ação, no entanto, ao ser procurado pelo portal para comentar o assunto o ator desconversou sobre o fato. "Nada a declarar, não sei de nada, não recebi nada", disse.
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