Imagem de Valéria Lucia algemada | causou indignação Foto: Bruno Marins/ OAB-RJ
A comissão responsável pela análise do caso da advogada Valéria Lucia dos Santos, algemada por PMs durante audiência em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, inocentou a juíza leiga Ethel Tavares de Vasconcelos de qualquer abuso cometido no ato de chamar os policiais contra a advogada (leia aqui).
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, as investigações concluíram que Valéria, na verdade "se jogou no chão" e começou a se debater, sendo apenas "momentaneamente" algemada, para a sua própria segurança.
Na conclusão da comissão, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, do Tribunal de Justiça do Rio, afirma: "Não vislumbro prática de qualquer desvio funcional dos servidores envolvidos e da advogada juíza leiga Ethel Tavares de Vasconcelos".
Ainda segundo a publicação, não há provas de que a versão da advogada de que “levou uma rasteira, uma banda, suas mãos colocadas para trás e algemada” esteja correta. Para o desembargador, a imagem de Valéria algemada e no chão é “forte”, mas não deve receber maior significado do que o que realmente pode ser ali visto.
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