Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, negou nesta sexta-feira (2) um pedido da defesa do ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, e de sua mulher, a ex-primeira dama Nadine Heredia, para ter acesso à parte internacional das delações premiadas de executivos da Odebrecht. Segundo a Agência Brasil, o ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, relatou ter repassado US$ 3 milhões de dólares para a campanha que elegeu Humala presidente em 2011. Com base nas acusações, o casal foi preso preventivamente em julho do último ano por determinação da Justiça peruana. Em sua decisão, Fachin, relator dos processos da Operação Lava Jato no STF, afirmou que o conteúdo das delações está em segredo de Justiça e os dados não podem ser compartilhados sem procedimento próprio de cooperação internacional. A Odebrecht já admitiu à Justiça dos Estados Unidos ter pago cerca de US$ 800 milhões em propina em 12 países, incluindo o Peru, entre 2001 e 2016. BN
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