Na capital baiana, 13% das soteropolitanas com idades entre 16 e 25 anos nunca tiveram uma consulta com uma ginecologista. O índice de Salvador é quase o dobro do restante do país, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Bayer em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ao Correio. No Brasil, 7% das jovens nunca foram ao ginecologista. Os dados são “preocupantes” para o ginecologista Afonso Nazário, chefe da Pós-Graduação do Departamento de Ginecologia da Unifesp e responsável pela pesquisa. As consultas são aliadas na hora de esclarecer dúvidas sobre métodos contraceptivos e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Uma das possíveis explicações para os números da pesquisa, na avaliação do ginecologista, é o avanço da internet. Tudo tem um lado bom e um lado ruim. A fonte de informação nem sempre é adequada e, às vezes, é o médico mesmo quem tem que avaliar, não a internet. A internet é boa, o problema é a fidedignidade da informação”, opina. A pesquisa foi intitulada ‘O conhecimento e a proteção das jovens brasileiras à respeito das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gravidez não planejada’, foi realizada no início deste mês e ouviu 1,5 mil em cinco capitais. Cada uma das capitais – caso de Salvador – contou com 300 participantes, abordadas em locais de grande circulação, como saídas de estações do metrô.
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