por Francis Juliano / Bruno Luiz**Foto: Francis Juliano/ Bahia Notícias
O governador Rui Costa rebateu nesta sexta-feira (16) a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e disse que é majoritária dentro do partido a ideia de que é preciso virar a página do impeachment. Na quarta (14), Gleisi discordou de uma entrevista dada pelo governador ao site Uol e afirmou que a opinião dele sobre o discurso do golpe destoava da maioria da sigla (leia aqui). Em entrevista coletiva durante o 6º Encontro Estadual de Prefeitos, Rui ainda defendeu que a legenda deve construir uma agenda para o país, ao invés de bater na tecla do impeachment. “Estamos a seis meses da eleição. A agenda é apontar qual país a gente quer, o que desejamos do Brasil e o que vamos fazer se ganharmos a eleição. Água passada não move moinho. O PT ficar só lamentando o leite derramado não vai chamar atenção de ninguém”, declarou o governador. “A gente já denunciou, já reclamou, fez tudo o que podia fazer. No debate da TV, você pode até citar o golpe. Mas, a seis meses da eleição, a agenda tem que ser outra. Se a denúncia do golpe fosse o suficiente para ganhar a eleição, nós teríamos ganho em várias capitais. Isso não teve influência nenhuma na eleição de 2016. Temos todas as condições de ganhar a eleição. Apenas temos que sintonizar com o desejo da maioria do povo”, completou o governador, ao declarar também ter recebido várias mensagens de apoio de petistas ao que disse na entrevista. Rui, no entanto, voltou atrás sobre discutir apoio a candidaturas de outro partido, caso o ex-presidente Lula seja impedido de concorrer à Presidência da República. “Agora não acho isso obrigatório. Acho que a agenda, em caso de impedimento do presidente, não precisa ser agora. Deve ficar mais pra frente para quando a situação, se acontecer, ser discutida”, ponderou.
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