O protagonismo exercido por militares no governo de Michel Temer tem gerado incômodo nos corredores do Palácio do Planalto. A proximidade do presidente com a caserna ganhou papel de destaque após a intervenção no Rio, em que deu a um general a tarefa de tentar controlar a violência no Estado, e ao nomear outro para comandar interinamente o Ministério da Defesa.
A reação, ainda velada, vem de auxiliares e aliados, que argumentam não ser bom para o presidente ter a sua imagem atrelada à dos militares. Contudo, o que tem mais pesado é o temor de perderem espaço político ao lado de Temer com a ascensão de generais a postos estratégicos. Atualmente, um dos principais consultores do presidente é o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen.
Temer, porém, tem afirmado em resposta às desconfianças que é preciso acabar com o “preconceito” em relação às Forças Armadas. Argumenta que eles deveriam “estar mais presentes na administração do País”. As informações são do Estadão.
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