Foto: Reprodução / El Pais
O juiz da 12ª Vara Federal em Brasília, Marcus Vinicius Reis Bastos, mandou destruir os dados na quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e de duas empresas ligadas a ele. A investigação teve início em entrevista da jornalista Mirian Dutra ao jornal Folha de S. Paulo, em que ela afirmou que FHC utilizou a empresa Brasif Importação e Exportação para transferir dinheiro para o exterior. Na entrevista, Mirian afirmou ter feito um contrato fictício de trabalho com a empresa para esconder os repasses de pensão a seu filho Tomás. FHC admitiu ter mantido uma relação extraconjugal com a jornalista. A quebra de sigilo foi autorizada pelo juiz da 10º Vara Federal, Vallisney de Souza Oliveira, mas o caso foi enviado para 12ª Vara após redistribuição promovida pelo TRF-1. Com a decisão do TRF-1, o caso é encerrado, pois nenhuma das possíveis provas coletadas poderiam ser utilizadas para imputar crimes a FHC. A decisão do juiz Marcus Vinicius segue determinação do TRF-1 que decidiu pela prescrição dos supostos crimes investigados.
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