Do UOL, em São Paulo***Gregorio Borgia/AP
Italianos elegeram seus representantes legislativos nesse domingo (5), mas o resultado final, divulgado na segunda, pouco diz sobre a formação do próximo governo a liderar o país.
Isso porque o sistema eleitoral italiano, reformado recentemente, exige que um partido tenha maioria de 40% no Parlamento para formar um governo. No entanto, nenhum grupo conseguiu essa marca de votos.
Uma coalizão formada pelo Forza Italia de Silvio Berlusconi com outros três partidos de direita e ultradireita somou 37% dos votos, seguida pelo partido antissistema Movimento 5 Estrelas, que obteve 32%. Derrotado nas urnas, o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi deixou a liderança do Partido Democrático após a divulgação dos resultados. O PD teve 19% dos votos --o pior resultado da história da legenda.
Há vários caminhos possíveis para a política italiana agora. No geral, eles dependem de acordos, formação de novas alianças e rompimento de antigas e, por isso, é difícil prever o que irá acontecer. Entenda alguns cenários:
Coalizão de direita forma um governo
A coalizão formada por Silvio Berlusconi com partidos de direita e ultradireita obteve o melhor resultado e, por isso, exige o direito de formar o novo governo. O problema é que, caso o presidente, Sergio Mattarella (PD), conceda esse direito à coalizão, ela passará por um conflito interno: indicar um primeiro-ministro da Liga Norte, de Matteo Salvini, ou da Forza Italia, de Berlusconi. Leia mais em: https://noticias.bol.uol.com.br
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